Oh, Grande mártir, Jaques Demolay
Para ser útil a sociedade não é necessário ser um DeMolay, mas para ser um DeMolay é necessário ser útil a sociedade
Os pioneiros da Ordem DeMolay no Amapá no desfile de 7 de Setembro de 2006
O espírito humanitário é um dos pontos chaves da ordem que reúne jovens com idade entre 12 e 21 anos, e que busca preparar jovens lideranças incentivando o trabalho comunitário MÍRIAM BOTELHO Da Redação Juramento de fidelidade às “Sete Virtudes Cardeais”: amor à família; reverência pelas coisas sagradas; cortesia; pureza de coração; patriotismo; fidelidade e companheirismo
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| Emblema DI |
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| Emblema Congresso Internacional |
Ordenação de Jacques de Molay em 1265 como um cavaleiro templário, a Beaune comenda. Pintura de Marius Granet (1777-1849). A história desse quadro é um tanto quanto curiosa. Esse quadro retrata a iniciação de Jacques DeMolay na Ordem dos Templários. Podemos interpretar como sendo o então Grão-Mestre, sobre um trono elevado por 03 degraus, presidindo a cerimônia, tendo logo abaixo o Secretário fazendo o devido registro. O Capelão encontra-se com o Livro da Lei em mãos enquanto que Jacques de Molay presta seu juramento ajoelhado sobre ambos os joelhos. Logo atrás está um Mordomo segurando em mãos seu manto templário e espada. O quadro foi pintado por um artista francês muito respeitado, conhecido como “Granet”. Esse foi um artista famoso e disputado pela França e Itália em sua época. Seu grupo de amigos contava com os maiores nobres e clérigos dos dois países, incluindo o Conde de Forbin, famoso Diretor do Museu do Louvre. Granet possuía o título de “Cavaleiro da Ordem de São Miguel” da França. Sua cidade natal, Aix em Provence, abriga um famoso museu nomeado com seu nome: “Museu Granet”. Na parte inferior da moldura há uma placa de metal onde se lê em francês o seguinte texto em português: "Iniciação de Jacques DeMolay na Ordem do Templo. Por François Marius Granet, 1777 – 1849 em Aix en Provence." Na lateral do quadro, o DeMolay International descreve através de um pequeno cartaz: “Uma concessão de Beatriz de La Peine Stevens, em memória de seus pais, Barão e Baronesa Roger Wihy de La Peine. Avignon, França. Em homenagem aos Cavaleiros Templários e Hospitalários, com a sua mais profunda gratidão ao Museu DeMolay.” Esse quadro esteve por mais de 01 século exposto no castelo da nobre família francesa “de La Peine”, na região da cidade de Avignon, França. A cidade de Avignon era uma importantíssima cidade, tanto na época de Jacques DeMolay como na época de Granet. Para se ter uma ideia, quando o Papa Clemente V assumiu o Papado, como o 1º Papa não-italiano desde o surgimento do Vaticano, ele rapidamente transferiu a sede da Igreja de Roma para Avignon, na França. Esse foi um fato ímpar e pouco conhecido na história da Igreja. Enfim, os atuais membros da referida família francesa sabiam do valor do quadro pela importância histórica do artista, mas não imaginavam o valor daquele momento ali ilustrado. Quando souberam que existia uma instituição chamada de Ordem DeMolay, que tinha na história de Jacques DeMolay um exemplo para a formação moral de milhares e milhares de jovens, eles tomaram a belíssima iniciativa de disponibilizar essa obra de arte ao DeMolay International. Temos certeza de que não haveria melhor lugar para esse quadro estar do que em um lugar de destaque na sede da Ordem DeMolay no mundo. |
A Coroa - simboliza a Coroa da Juventude, que nos lembra as sete Virtudes Cardeais de um DeMolay. É um símbolo de Realeza e Poder, que deve ser a mesma pertinente ao caráter de todo o jovem que souber compreender e trazer consigo o exemplo das virtudes enunciadas pela Ordem como cardeais, que só serão obtidas com o tempo e com experiências da vida. Losango - Quadrilátero de quatro lados iguais e dois ângulos agudos e dois obtusos, significa o Alfa e o Omega, o início e o fim de nossas cerimônias.
Os Rubis - que ornamentam a Coroa são em honra ao nosso Tio Frank Sherman Land e os nove jovens - Louis G. Lower, o primeiro DeMolay; Ivan M. Bentley; Edmund Marshall; Gorman A. McBride; Jerome Jacobson; William W. Steinhilber; Elmer Dorsey; Clyde C. Stream e Dalph Sewell, cuja amizade os prenderam e os reuniram na formação da Ordem DeMolay. Os Rubis Vermelhos são em honra aos Fundadores que já faleceram. As Pérolas representavam os Fundadores quando vivos. À medida que a “convocação final” chegava a cada um deles, como vem a todo homem, um Rubi Vermelho tomava o lugar de uma Pérola. Atualmente não existem mais pérolas em nosso emblema, pois o último fundador faleceu há poucos anos.
O Elmo - é emblema do cavalheirismo que nós como DeMolays exibimos por nossa cortesia e respeito para todas as pessoas e sem a qual não haveria o caráter. Representado em cima da Coroa da Juventude, virado para o ocidente, recordando a nobreza dos cavaleiros medievais e toda a raça de sua existência, coragem e bravura em campos de batalha. Representa a postura hierárquica, sagrada e religiosa. Os candidatos quando se iniciam nos mistérios da Ordem DeMolay, formaram o próprio elenco do brasão, simbolizando que possuem todas as elevadas qualidades morais representadas pelo elmo: cortesia, nobreza de caráter, cavalheirismo, por tal motivo ingressando na Ordem, com autorização do Capítulo.
A Lua em quarto crescente - No centro do circulo, a lua é considerada o símbolo dos iniciados e quer dizer que, embora já tenhamos aprendido alguma coisa, ainda existe muito para aprendermos e muito para ser descoberto. A parte branca iluminada é o que já aprendemos, e a parte escura é o que falta aprender. É também um sinal do segredo e constantemente recorda a nós DeMolay’s o dever de não revelar os segredos de nossa Ordem ou trair a confiança de um amigo.
Estrela de cinco pontas - Sendo um símbolo muito complexo de ser interpretado. Chamada no mundo profano como pentalpha, pentagrama, estrela quinaria e estrela de cinco elementos. Representa o ser humano porque nela estão marcadas as cinco extremidades do homem: a cabeça, os braços e as pernas; bem como os cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato; e ainda os cinco elementos naturais dos seres mimados: a matéria, o espírito, alma, força e vida interpretada fisicamente, simboliza que no corpo humano concentram-se as cinco forças ou elementos que a natureza impõe para perpetuar a espécie e a eternidade da vida. Pitágoras considerava a figura geométrica como o Emblema da Perfeição e do Supremo Saber. Esfera central azul - Representando o céu, rodeado por esferas brancas, representando a corrente formada pelos maçons protegendo os Capítulos, representados pela estrela de cinco pontas.
As Espadas - Duas espadas que se cruzam atrás do brasão. São a espada da justiça, lembrando Jacques De Molay, a fidelidade e tolerância de nosso mártir durante seu julgamento. Símbolo do sacrifico do iniciado em busca da luz, a necessidade do extermínio dos sentimentos profanos para a jornada do aperfeiçoamento. Significado diferente de punhal, que é o símbolo dos fracos, usado para atacar pelas costas, a espada significa uma pessoa forte, usada quando uma pessoa enfrenta seus problemas de frente.
As Estrelas - que cercam a lua crescente simbolizam a esperança e sempre e nos lembra das obrigações e deveres que um Irmão da Ordem deve a outro. O círculo simboliza a irmandade dos DeMolays e Capítulos, representados pelas dez estrelas que estão no círculo, que são também o fundador e seus nove companheiros.
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