"Todo Mundo pode fazer História, só um grande homem pode Escrevê-la"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

De Joelhos, eu Juro

Postado por Neto 11:41 | Nenhum comentário


Hoje, me lembrei daquele dia
Que, de joelhos, eu jurava
Não sabia para quem; não sabia por quem.
Um tal de “demolê”, ele gritava

Olhava ao redor: não via o medo de fracassar
Olhava ao redor: mitos e lendas a me fitar
Eles também de joelhos juraram.
E também de joelhos morreram
Morreram para deixar sonhos vivos.
Será mesmo que morreram?

Naquele dia, predominava somente a escuridão
Toques, badaladas e palmas como a batida do coração
Foi então que acenderam 7 velas.
“Sete Baluartes” dizia ele
Para mim, apenas VELAS, SEBO.
“Acorda galera, não vê o que vejo?”

É! Realmente não viam, eu que o digo
Hoje, falo aos iniciados: “vamos ficar ligado, porque num é brinquedo, não
Aqui vocês ganharam mais que amigos
Por aquelas velas, eu te digo, vocês ganharam Irmãos”

Da 1ª, eu nasci;
Da 4ª, eu viverei;
Pela 7ª, morrerei
Mas naquele dia, algo me dizia
Que DeMolay eu seria;
DeMolay eu serei

“Diferente para mostrar que somos todos iguais”
De joelhos, eu juro
Juro por você, mas você nem sabe.
Saber pra quê?
Ética DeMolay

A Maçonaria nos coroa com uma joia: seu abraço
Entre suas colunas, construímos nossa moradia
Vejam só o que faço: hoje defendo algo que eu nem sabia que existia
Mas de fato, o faço

Covardia! É isso que pessoas fazem depois que apunhalam outras pelas costas
Sem saber de seus Baluartes e de sua História
Todos de Preto: é o luto pela Covardia
Todos de Vermelho: é o preço pela Valentia
Todos de Branco: é a busca – incansável – pela Paz

Segredos? ...Não...
Símbolos tentam, mas não explicam. Cabe a nós sermos compatíveis
Segredos? ...Sim...
Afinal, todos temos.
Mas não se preocupe: as espadas são visíveis

O tempo vai passando.
O que pude fazer, eu tentei
Errei, é verdade, mas tentei
E continuarei errando e tentando
Mas, até hoje, desses erros eu fujo
Até hoje, meus Irmãos, não tem explicação:
DE JOELHOS, EU JURO


Por Gills Lopes

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